Em certa aula da faculdade, fomos questionadas com a seguinte questão:
Ser um bom ou mal professor resulta da sua formação ou não?
Após refletirmos e vermos o posicionamento dos alunos diante da pergunta, deixamos a seguir a nossa opinião a respeito do tema.
Como futuras docentes em matemática, enfrentaremos uma realidade bem distante dos currículos de formação universitária. Receberemos alunos provenientes de um ciclo básico inicial frágil e deficiente no currículo matemático. Geralmente, isso se dá por conta de uma generalizada aversão à matéria por parte dos docentes do ensino fundamental I, o que não deveria ocorrer. Consequentemente, temos alunos fracos e um sistema de ensino que não é nem um pouco motivador para eles. Como professoras, devemos estar em condições de analisar o ambiente adverso e utilizar toda a carga teórica universitária para melhorá-lo.
Além disso, os professores necessitam resignificar sua profissão. Mais ainda, os professores de matemática do ensino básico precisam se encontrar. Devem questionar como levar os estudantes ao interesse pela área já tão rejeitada, e adaptar o pensamento abstrato à realidade deles através de transposições pedagógicas.
Quanto mais estudamos, mais compreendemos a necessidade de uma formação direcionada com a prática em sala de aula. Itens como o trato com alunos portadores de necessidades especiais são relevantes e indispensáveis.
Portanto, devemos investir em métodos pedagógicos, conhecê-los e utilizá-los. Devemos estar constantemente insatisfeitos com a prática. Assim, amadureceremos pessoal e profissionalmente com tal reflexão.
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